Pais como modelo de comportamento

Talvez uma das partes mais difíceis de ser pai e mãe é que temos que nos avaliar como pessoas e como modelo que somos para nossos filhos.

Alguns pensam que falar, pregar, ensinar são suficientes. Mas, se o que ensinamos não condiz com a forma como agimos, não vai funcionar.

Como podemos cobrar de nossos filhos que não mintam se contamos uma série de mentiras? Como podemos pedir que se comportem se somos bagunceiros? Como pedir que sejam organizados se somos desorganizados? Como pedir respeito se desrespeitamos pessoas e regras? Como pedir honestidade se temos comportamentos desonestos?

Crianças funcionam como radares que captam a nossa essência, o que realmente somos. Não adianta falar  do que somos se não é real, se isto não se traduz em um comportamento de acordo com o que dizemos. Eles  não acreditarão. Eles enxergam nosso verdadeiro eu. Complicado, não é?

Então, quando somos pais, temos que nos reavaliar. Posturas, comportamentos, valores. Será que aquilo que pensamos que somos, ou que gostaríamos de ser, condiz com nosso comportamento?

Se o que gostaríamos de ser, ou o que dizemos que somos, está distante do que praticamos e do como nos comportamos, vamos ter que usar de sinceridade e nos reavaliar. Não é uma tarefa fácil, mas é necessária.

A nossa responsabilidade na formação dos nossos filhos nos obriga a rever nossos valores e condutas.

Deixe um comentário